Brilliant Corners
É um álbum de jazz de Thelonious Monk lançado em 1957. Este foi seu terceiro trabalho pela Riverside e o primeiro, por este selo, a ter suas próprias músicas.
É considerado a obra-prima de Monk, um dos mais importantes álbuns do jazz e peça fundamental para o surgimento do jazz moderno.
“Brilliant Corners” é considerada uma das mais difíceis composições do jazz de todos os tempos; levou mais de uma dúzia de takes para ser gravada e a versão do disco foi editada com três deles.
Depois da desafiante primeira música, Monk dirige o grupo para uma longa jam de improvisação, relaxamento e groove: “Ba-lue Bolivar Ba-lues-are“.
A balada “Pannonica“, dedicada à chamada “Baronesa do Bebop”, Nica Koenigswarter, membro da tradicional família Rotschil. Nela Monk toca celesta.
“I Surrender, Dear” é um standard, sendo a faixa mais convencional canção do álbum, onde Monk explora as camadas harmônicas, sincopando e mudando o andamento normal.
E, para o final, outra versão, mas para uma música do próprio Monk: “Bemsha Swing“, que lembra Dizzy Gillespie e as big bands (muito em parte pelo uso de tímpanos).